Um novo tempo na Política: A história do velho fazendeiro rico contada por Osmar Bria

Era uma vez um velho fazendeiro famoso pelos negócios escusos que realizara durante toda a vida. Esses negócios fizeram dele um homem muito rico. Mas como nunca se importou com ninguém só mantinha ao seu lado alguns poucos, que ele gostava de chamar de companheiros, aqueles que assim como ele só olhavam pra dentro de si. A terra já não era mais fértil e mesmo os “companheiros”, já não queriam mais ouvir as histórias chatas e prolixas de um Brasil o qual pessoas como ele tinham ajudado a destruir. Eis que de repente surge no horizonte alguém com valores diferentes dos seus, disposto a trabalhar incessantemente a terra para fazer dela, novamente uma terra fértil, porém, havia uma condição imposta pelo andarilho. O Velho não mais poderia lançar mão de suas antigas práticas de vender os frutos a qualquer preço, antes de amadurecer e principalmente, deveria respeitar a todos que trabalhassem de forma honesta para o plantio da terra tão machucada, tão desacreditada. A plantação floresceu, estava surgindo frondosa e reluzente…todos se orgulhavam do que estavam produzindo. Porém o Velho Homem se esqueceu de sua promessa e principalmente viu seus valores errantes e sem escrúpulos ressurgirem com força total. Foi fácil pra ele despedir sem aviso prévio todos os colaboradores que tinham vindo ao lado do Andarilho. Alguns deles preferiram ajudar ao Velho fazendeiro a apunhalar pelas costas o andarilho, pois só assim ele poderia fazer todos os seus negócios escusos sem quebrar a promessa que fizera. A punhalada foi dada sem aviso, o Velho imaginou que a facada seria suficiente para deixar inutilizado o andarilho. O que ele não contava era que a plantação real não era aquela vista pelos olhos das pessoas com o coração vazio O Velho colheu com seus companheiros e vendeu todos os frutos que conseguiram enxergar com sua visão poluída pela ganância , como sempre de forma atabalhoada e sem princípios. Durante um pequeno espaço de tempo se divertiram e tripudiaram do andarilho e daqueles que ele dispensou sem aviso prévio. Um pequeno espaço de tempo se passou e a terra voltou ao que era, árida, sem nenhum colorido, o Velho Rico continuou pobre de espírito, os Companheiros definitivamente desapareceram todos. A Fazenda tempos depois foi a leilão, pois nem a família conseguia se entender afinal seus valores eram vãos… Em seu último suspiro o Velho viu nascer no Horizonte logo ao lado de sua fazenda algo que seu coração sem emoção genuína nunca imaginou ser possível. O Velho nunca conseguiu entender exatamente de onde vinha aquele brilho e nem o que ele significava, pois pra conseguir enxergar e decifrar esse brilho eram necessários alguns valores fundamentais tais como verdade e emoção genuína. Era o brilho de uma sociedade mais justa onde todos se respeitavam e aceitavam o outro, entendendo que somente lado a lado podemos juntar as peças do quebra-cabeça, formando a imagem da verdade que brota do coração de cada Coração Atípico. Que venha um novo tempo onde a EMPATIA, seja a verdadeira ferramenta transformadora da sociedade. Osmar Bria é escritor dos Livros: “A Fórmula do Voto” “Mulher Emoção e Voto” “A Campanha na Palma da Mão ” Além de Presidente Nacional do PA- Partido do Autista.

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