A música faz parte da vida de QUEL desde que ela se entende por gente. Da paixão por Beatles na infância à experiência no teatro musical e às influências de umbanda e candomblé que se fazem presentes em seu trabalho autoral, a cantora não se limita a um gênero, mas tem um repertório cheio de Brasis. Afinal, é justamente essa pluralidade que faz com que a artista evite se colocar em rótulos. “A nossa música é misturada, tem influência de tudo”, avalia ela.
Com um álbum lançado até então, QUEL vem construindo seu lugar ao sol na música desde a adolescência, quando integrou duas bandas: DC3 e Ubatuque, nas quais permaneceu durante três anos cada uma. Durante esse período, a carioca evoluiu artisticamente e sentiu o calor do público em shows que, segundo ela, lotavam. A cantora, que inicialmente sonhava em ser guitarrista, logo começou a fazer aulas de canto e a voz passou a ser seu instrumento principal.
Formada em Psicologia, QUEL exerce a profissão, mas sempre conciliando com a carreira artística que tanto almejou. “A música é minha prioridade”, diz ela, que também chegou a cursar Direito na PUC por um tempo. Sem nunca deixar a arte de lado, a cantora fez parte da bateria da faculdade, onde aprendeu a tocar surdo e agogô.
A carreira solo de QUEL começou oficialmente em 2020, com o lançamento do single “Cor Do Meu Batom”. No ano passado, seu primeiro álbum de estúdio veio ao mundo, o “Quem Dirá”. A cantora enxerga o material como “afro-MPB”, principalmente pelas incursões de religiões de matriz africana presentes no disco. Seu som é influenciado por vozes consolidadas da música popular brasileira, como Luedji Luna, Xênia França e Céu. Apesar disso, a bagagem da artista é ampla. Cresceu ouvindo Cidade Negra, Cássia Eller, Jorge Aragão, Os Paralamas do Sucesso e Titãs.
No teatro, QUEL começou na Cia Cine Em Canto onde participou de duas montagens: “Clássicos do Cinema Infantil”, por volta de 2016; e, a partir de 2018, se apresentou com “Meu Caro Barão”, espetáculo só com músicas de Chico Buarque e temática inspirada em “Os Saltimbancos Trapalhões”.
“Destaco também a montagem de Zaquim, com três temporadas, dirigido por Duda Maia, onde eu participei como atriz, compositora e cantora. Foi um espetáculo indicado a duas categorias ao Prêmio CBTIJ como Coletivo de Atores e Atrizes e na Categoria de Música Original, que a equipe ganhou. Foi um parte bem legal da minha trajetória”, conta a artista.
QUEL tem novidades previstas ainda para 2024. A cantora vem investindo no audiovisual, com o objetivo de lançar vídeos para todas as músicas de seu álbum de estúdio. Até o momento, a carioca já disponibilizou em seu canal no YouTube os visuais das faixas “Mensagem” e “Presente Azul” – que também conta com um lyric video, assim como “Caminho/Seu Zé”.
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